Resenha: O Despertar do Príncipe

Título: O Despertar do Príncipe
Autora: Colleen Houck
Editora: Arqueiro
Páginas: 384
Ano: 2015



Livro recebido em parceria com a Editora Arqueiro.










Sinopse: O despertar do príncipe é o primeiro volume da aguardada série Deuses do Egito, uma aventura fascinante que vai nos transportar para cenários extraordinários e nos apresentar a criaturas fantásticas da rica mitologia egípcia.
Colleen Houck é autora de A maldição do tigre, série que já vendeu mais de 500 mil exemplares no Brasil.
“Os fãs de Rick Riordan vão se divertir com esta fantasia. Uma narrativa incrivelmente bem pesquisada com um ar de mistério e romance.” — School Library Journal
Aos 17 anos, Liliana Young tem uma vida aparentemente invejável. Ela mora em um luxuoso hotel de Nova York com os pais ricos e bem-sucedidos, só usa roupas de grife, recebe uma generosa mesada e tem liberdade para explorar a cidade.
Mas para isso ela precisa seguir algumas regras: só tirar notas altas no colégio, apresentar-se adequadamente nas festas com os pais e fazer amizade apenas com quem eles aprovarem.
Um dia, na seção egípcia do Metropolitan Museum of Art, Lily está pensando numa maneira de convencer os pais a deixá-la escolher a própria carreira, quando uma figura espantosa cruza o seu caminho: uma múmia — na verdade, um príncipe egípcio com poderes divinos que acaba de despertar de um sono de mil anos.
A partir daí, a vida solitária e super-regrada de Lily sofre uma reviravolta. Uma força irresistível a leva a seguir o príncipe Amon até o lendário Vale dos Reis, no Egito, em busca dos outros dois irmãos adormecidos, numa luta contra o tempo para realizar a cerimônia que é a última esperança para salvar a humanidade do maligno deus Seth.
Em O despertar do príncipe, Colleen Houck apresenta uma narrativa inteligente, cheia de humor e ironia. Este é o primeiro volume da aguardada série Deuses do Egito, uma aventura fascinante que vai nos transportar para cenários extraordinários e nos apresentar a criaturas fantásticas da rica mitologia egípcia.


O Despertar do Príncipe é o 1° livro da Série Deuses do Egito, escrito pela autora Colleen Houck, também autora de A Maldição do Tigre. O livro foi lançado no Brasil pela Editora Arqueiro e enviado ao blog como cortesia.


O Livro conta a história de Lilliana Young ou apenas Lily, uma moça riquíssima que tem tudo o que o dinheiro pode comprar. Diferentemente de seu grupo de “amigos” Lily não é metida, é uma boa garota. Sempre obediente, segue a risca todas as recomendações de seus pais que se preocupam mais com a imagem que ela vai passar do que com ela mesma.
Lilly sofre com a pressão dos pais para escolher a universidade e o curso que sejam do agrado deles para assim corresponder socialmente suas expectativas.

Já havia sido aceita em várias universidades aprovadas pelos meus pais. Eles – que detestavam ser chamados de mamãe e papai – queriam que eu me formasse em algo que lhes desse orgulho, como medicina, administração ou ciência política, mas nada disso me interessava

Sempre monitorada pelos pais, um dos poucos prazeres que Lily pode desfrutar é o de visitar o museu Metropolitano de Arte onde pode fazer o que mais lhe agrada que é estudar pessoas.

O que eu gostava mesmo era de estudar gente. Pessoas do passado, como aquelas sobre as quais eu aprendia no Met, ou simplesmente as pessoas nas ruas de Nova York. Na verdade, eu tinha um caderninho cheio de anotações sobre os homens e mulheres mais interessantes que via.

No museu, Lily pede para o segurança lhe arrumar um lugar onde ela possa ficar só. Com a ajuda de sua influência no local, já que seu pai é um dos maiores doadores do museu, o segurança manda ela para uma ala não aberta ao público onde contém peças egípcias que logo estarão em exposição. 

Com a curiosidade a flor da pele, Lily resolve explorar o lugar e numa dessas voltas ela se depara com um lindo sarcófago que trazia em si o texto: 

Múmia desconhecida
Encontrada em 1989
Vale dos reis
Egito

Continuando a explorar o local, Lily se depara com pegadas de pés descalço que se afastavam do sarcófago. 
Sempre curiosa, Lily resolve seguir as pegadas e o que ela encontra é nada menos que uma múmia de um príncipe egípcio que acabou de despertar depois de 1000 anos.
"Ao me virar para ir embora, olhei para baixo e de repente percebi duas coisas: primeiro, que o sarcófago cheio de palha não continha nenhuma múmia; segundo, que a serragem exibia outro conjunto de pegadas além das minhas, pegadas deixadas por pés descalços e que se afastavam do sarcófago."

Depois de conversar com a múmia, Lily descobre que ele se chama Amon, e que é um antigo Deus que desperta a cada 1.000 anos para proteger o mundo do obscuro. Porém esse despertar foi diferente dos outros, pois Amon está sem seus vasos canópicos que contém os seus órgãos. Sem eles, ele não sobreviveria muito tempo, então ele se liga a Lily para poder continuar vivo vinculando através de um encantamento sua energia com a da jovem.

– Você não está entendendo. Sem os meus jarros, eu preciso compartilhar da sua força vital.

Vinculada a ele por livre e espontânea pressão, Lily resolve ajudar Amon em sua jornada que resume em despertar seus 2 irmãos e derrotar o obscuro antes que seja tarde. Além de lutar contra seres mitológicos e contra o seu próprio coração que insiste em bater mais forte por Amon. 

“Suas sobrancelhas se abaixaram enquanto ele se concentrava, depois se ergueram quando sua boca se curvou em um sorriso genuíno. (...) Era como se o Sol tivesse estado coberto por nuvens de tempestade mas naquele breve instante houvesse aparecido, aquecendo-me de um jeito que me faz querer vê-lo sorrir outra vez.”



Opinião sobre o livro: Sinto admitir, mas o livro me decepcionou em vários quesitos. Primeiro, é impossível, IMPOSSÍVEL não comparar ODDT com AMDT, e isso graças a autora que quis aproveitar várias coisas nesse livro que têm como referência a saga anterior. Por exemplo: em AMDT tem um senhor que ajuda a Kelsey e o Ren em sua jornada, o nome dele: Kadam; Em ODDT tem um senhor que ajuda Lily e Amon na jornada, o nome dele: Hassam =/. Em AMDT, Kelsey é disputada por Ren e Kishan, em ODDT Lily é disputada por Amon, Asten e Ahmose. A sorte é que, pelo menos, as personalidades de todos são diferentes.
Falando em personalidade, Lilliana foi uma personagem que admirei, ela foi lá fez o que quis, não aceitou ninguém mandar nela e nem ditar regras e além de tudo fez várias investidas em Amon para mostrar que estava afim. Adorei por ela ser forte, decidida, saber o que quer e correr atrás. Amon não me fez sonhar e nem me apaixonar por ele. Achei um personagem um tanto quanto chato. Já seu irmão Asten é uma graça, esse sim faz meu tipo e Ahmose não me ganhou também. achei ele indiferente. Porém acho que a questão da personalidade deles serão melhor trabalhadas no próximo livro, afinal, eles acabaram de despertar então não tivemos tempo de conhece-los bem.

As melhores partes sem dúvidas foram o belo trabalho de pesquisa da autora com relação a cultura egípcia. As partes em que a autora fala um pouco sobre essa cultura dos deuses egípcios foram muito interessantes e gostosas de ler. Isso é com certeza o diferencial dos seus livros, o fato de aprendermos um pouco sobre a cultura da qual estamos lendo.

O foco desse 1° livro não está no romance, mas ele é introduzido lentamente na história. Eu como sou desesperada, preferia que tudo acontecesse mais rápido, senti falta de beijos hahaha.
O livro foca principalmente na aventura para realizar a cerimônia e na história dos três irmãos.

Foi muito difícil para mim fazer a resenha desse livro. Não por ter amado o livro, pelo contrário. Foi justamente por eu não amar e por esperar muito, muito muito ter amado. O Despertar do Príncipe é um livro bom. Sempre fico fascinada em leituras que trazem outra cultura com uma nova abordagem, me faz ficar cada vez mais admirada por elas. 

Eu gostei dessa leitura e por isso recomendo para todos vocês! Só digo para irem cientes que tem muitas semelhanças com a serie anterior, e para não criar expectativas muito altas, pois o livro não é isso tudo.

Até a próxima resenha!
Beijúh da Rêh

NOTA: 4

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