Autor do Mês: Alexandre Dumas

Alexandre Dumas nasceu em 24 de julho de 1802 na região de Aisne, próximo a Paris. Era filho de Thomas Alexandre Davy de la Pailleterie (mais conhecido como General Dumas) e neto de Marie-Césette Dumas, escrava ou liberta (não se sabe ao certo) negra.

Dumas escreveu diversos artigos para revistas e peças para teatro. Com o sucesso de suas peças, tornou-se financeiramente capaz de dedicar-se somente à escrita.

Apesar de ganhar bastante dinheiro com suas obras, Alexandre Dumas era muito extravagante e sempre gastava mais do que recebia e estava constantemente endividado.

Em 1840, casou-e com a atriz Ida Ferrier, mas continuou a manter seus casos com outras mulheres, sendo pai de pelo menos três filhos fora do casamento.

Em 1951, Alexandre Dumas se mudou para Bruxelas, para fugir de seus credores e, mais tarde, passaria um tempo na Rússia, onde o francês era a segunda língua e seus romances bem aceitos. Depois de certo tempo, mudou-se para a Itália e em 1864 retornou para Paris.

Dumas escreveu romances e crônicas históricas com muitas aventuras que estimulavam a imaginação do público francês e de outros países nos idiomas para os quais foram traduzidos. Seus trabalhos mais famosos são O Conde de Monte Cristo, Os Três Mosqueteiros e Hobin Hood, que já tiveram diversas adaptações para o cinema.

Apesar do sucesso e das ligações aristocráticas de Alexandre Dumas, sua vida sempre foi marcada por ser mulato. Em 1843, escreveu uma curta novela intitulada Georges, que chamava atenção para alguns aspectos raciais e para os efeitos do colonialismo.

Dumas faleceu em 5 de dezembro de 1870 e foi sepultado no local onde nasceu. Entretanto, em 30 de novembro de 2002, sob as ordens do presidente francês Jacques Chirac, seu corpo foi exumado e, numa cerimónia televisiva, seu novo caixão, carregado por quatro homens vestidos como os mosqueteiros Athos, Porthos, Aramis e D'Artagnan, foi transportado em procissão solene até o Panteão de Paris, o grande mausoléu onde grandes filósofos e escritores da França - como Victor Hugo e Voltaire - estão sepultados.

A honraria reconheceu que, apesar de a França ter produzido vários grandes escritores, nenhum deles foi tão lido quanto Alexandre Dumas. Suas histórias foram traduzidas para quase 100 idiomas, e inspiraram mais de 200 filmes.