Resenha: A Rosa e a Adaga

A Rosa e a AdagaTítulo: A Rosa e a Adaga
Série: A Fúria e a Aurora #2
Autora: Renée Ahdieh
Editora: GloboAlt
Páginas: 364
Ano: 2017

Oi, pessoal! Tudo bem com vocês? Outro dia eu postei aqui a resenha do livro A Fúria e a Aurora, um romance ambientado no deserto e inspirado no clássico As mil e uma noites. Hoje eu trago para vocês a resenha de A Rosa e a Adaga, desfecho dessa história.

ATENÇÃO! Pode conter spoilers do livro anterior.

Inspirada nos clássicos contos do livro As mil e uma noites, produzidos entre os séculos XII e XVI, Renée Ahdieh criou uma história que conquistou leitores e chegou ao topo da lista de best-sellers do New York Times. A rosa e a adaga conclui o enredo de romantismo, traição, intrigas e mistério iniciado em A fúria e a aurora.
A jovem Sherazade chegou a acreditar que seu marido, Khalid, o califa de Khorasan, fosse um monstro. Mas por trás de seus segredos, ela descobriu um homem amável, atormentado pela culpa e por uma terrível maldição, que agora pode mantê-los separados para sempre. Refugiada no deserto com sua família e seu antigo amor, Tariq, ela concentra forças para quebrar a maldição e voltar a viver com seu verdadeiro amor.
Com uma narrativa envolvente e repleta de referências à cultura árabe, a autora desenvolve um universo de intriga política, magia negra e relações complexas. Os personagens, que em A fúria e a aurora já haviam conquistado o coração dos leitores, tornam-se ainda mais marcantes, profundos e sedutores.


Eu terminei o livro 1 bastante tensa e desesperada pela continuação. A história termina num momento crítico, com Sherazade indo embora de Rey juntamente com Tariq e Rahim por dois motivos: o primeiro porque ela acredita que se mantendo longe da cidade e do rei que tanto ama, poupará ambos das consequências da maldição; e o segundo, porque ela precisa encontrar seu pai e sua irmã.

Sherazade vai então para o acampamento dos Badawi, uma tribo nômade cujo xeque, Omar Al-Sadiq, é um grande amigo de Tariq. Nesse acampamento, ela encontra sua irmã e tenta encaixar as peças do quebra-cabeças à sua frente: um grande exército está se reunindo ali próximo com o objetivo de destruir Khalid, ajudados por uma figura misteriosa, mas que Sherazade suspeita saber quem é; ela precisa também descobrir uma saída para a maldição do califa/rei/Khalid e saber o que seu pai fez e quais segredos ele esconde - inclusive o livro do qual ele não se separa.

Em busca de ajuda, ela usa o tapete mágico pela primeira vez e vai ao Templo do Fogo atrás de Musa Zaragoza, o antigo professor e amigo da mãe de Khalid. Lá, ela conhece um poderoso feiticeiro que pode ser a resposta para os seus dilemas. Agora basta apenas convencer Khalid a segui-la.

Será que eles conseguirão quebrar a maldição e impedir a guerra que se aproxima?

Em A Rosa e a Adaga, amizades serão conquistadas, inimigos se tornarão amigos e mentirosos serão desmascarados. Um livro muito intenso e repleto de descobertas que me proporcionou uma leitura muito rápida.

A escrita da autora, como eu já disse na resenha anterior, é muito gostosa. Ela criou personagens maravilhosos, fortes e corajosos, cada um à sua maneira, com sua personalidade. É impossível não se apaixonar pela força de Sherazade e pela intensidade de Khalid.

Apesar deste livro não ter tanto romance quanto o primeiro, já que aqui o foco é mais a magia e a guerra, foi um desfecho fascinante, maravilhoso. É uma história que me dificulta colocar em palavras tudo o que eu senti ao lê-la. Diversas emoções povoaram meu coração, inclusive a tristeza pelo fim dos livros. Mas me sinto muito feliz por tê-los lido.

É um romance fantástico maravilhoso, bem detalhado, com cenário incrível e enredo cativante. Aos amantes da fantasia, do romance e de As mil e uma noites, é uma história que recomendo muito.

NOTA 4

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