Resenha: A Máscara do Rei

Título: A Máscara do Rei
Autora: Francine Cândido
Editora: Arwen
Páginas: 268
Ano: 2016

Oi, pessoal! A resenha de hoje é do livro A Máscara do Rei, da autora Francine Cândido. Para a construção da história deste livro a autora se baseou nas máscaras de ferro medievais e misturou elementos da fantasia com a realidade, fazendo com que o livro tivesse um enredo diferenciado.

A história de um rei sublime de espírito de ferro cujo destino não sorria para ele.
Um país talhado à espada chega ao ápice de uma guerra dinástica. Dois reinos disputam pelo controle da cidade sagrada, mas sua sede por poder levará todos a descobrir que o caminho é mais obscuro do que se imaginava. Da guerra se construiu um império, das cinzas e do sangue se forjou um rei. Na teia da mortalidade, jogar é a única forma de sobreviver, pois nem todas as peças permanecem inteiras no fim.
Um rei que não quer guerra, mas tem de ir para ela. Um rei que quer destruir todos os seus inimigos, por pura glória e rancor. Um príncipe que precisa lutar pela sobrevivência.

Gan é um continente cuja capital é Darastrix, a Cidade Celestial, governada atualmente por Svern Vaecaesin, um rei que se tornou amargurado após a morte da amada esposa Cassandra. Com a viuvez ele se afastou dos filhos, Leah e Eldon, e casou-se novamente com Sarene em um acordo com o Templo Sagrado.

Porém, em Margalus, outra cidade do continente, um povo chamado Vutham reside e clama por guerra contra os darastrianos, pois, para eles, a Cidade Celestial lhes pertence. Seu rei é Auran Ossalur.

Em meio a tudo isso está o jovem príncipe Eldonran Vaecaesin, mais conhecido como Eldon, que tem sonhos proféticos sobre seu futuro e sente medo. Cercado de pessoas que não pode confiar, o garoto terá uma longa e triste jornada pela frente.

"Entre viver com sofrimento e morrer com piedade, você escolherá ser rei."

A narrativa do livro é em terceira pessoa, mas cada capítulo mostra o ponto de vista de um personagem diferente. Desta forma, temos visão de diversos lugares e de diversas situações, o que nos permite uma compreensão e imersão maior no texto.

Eldon é o tipo de personagem que logo nos cativa, talvez por sua inocência, talvez por seu sofrimento, talvez por sua sabedoria. Ao passo que seu pai, Svern, na maior parte do livro nos causa antipatia, houve apenas dois momentos em que eu o admirei. Auran, por sua vez, também é um personagem que cativa por seu modo pacífico e honrado de viver. Tudo isso nos faz torcer pelos dois lados ao mesmo tempo.

A leitura do livro fluiu bem todo o tempo, entretanto, nos capítulos finais se tornou mais intensa. A Francine escreve de forma fácil, o que permite a compreensão do livro sem nenhum problema. Porém, a revisão do livro não está boa e isso atrapalhou a leitura. Várias palavras estavam sem acento, algumas frases sem conectivos, problemas com vírgulas e crases...

Se houver uma segunda edição, espero que esses problemas sejam consertados.. rsrs

A capa é a cara do livro. Apesar de não ser "linda", é condizente com o conteúdo e bem chamativa, assim como o título.

No mais, foi uma leitura agradável, a história é boa e para quem gosta desse tipo de leitura eu indico, sim.

Beijos!

NOTA 3

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