Seu olhar não me mostra o caminho,
Me deixa é todo desorientado,
E do meu navio capitão já não sou
Talvez, simples escravo.
Sua voz não é o seguro farol que me guia,
Sua voz não me acalenta,
Me desespera, me leva de zero a cem em dois segundos
E transforma em um, diversos mundos.
Sua presença não me cura
Aumenta no meu corpo pressão e temperatura,
É a cor dentro da chama
É a bolha da água na fervura.
Sua segurança não me tranquiliza
Me desestabiliza
E em mim inutiliza
As melhores teorias já pronunciadas em um dia.
Seu corpo não me apresenta paz,
Deflagra em mim minúsculas guerras,
E me sinto lava de vulcão no miolo da serra,
Lençol freático sob o peito da terra.
Se tudo isso acontece e pareço estar em colapso
Como explicar que é isso é tudo o que quero
E sem isso a vida seria um cadafalso?
Mas, o que posso dizer é que não é grande coisa isso que sinto,
é só amor...
Coisa tão pequenininha que cabe em quatro letras
... Mas, um planeta inteiro não é capaz de comportá-las.
Autor desconhecido.
Que lindo!
ResponderExcluirMostra uma paixão descontrolada e ao mesmo tempo consciente do se render diante de um sentimento tão simples que é o amor.
Amei
Bjs
O amor sempre rende belos poemas. Muito lindo, pena que o autor é desconhecido. Beijos'
ResponderExcluirOlá, ainda não conhecia esse poema, é bem bonito e gostoso de se ler, ainda mais por falar de amor.
ResponderExcluirOlá, que poema lindo <3
ResponderExcluirAdoro!
Abraços