Autor: Anne Frank
Editora: Galera Record
Ano: 2014
Páginas: 349
O Diário de Anne Frank foi escrito pela adolescente judia Anne Frank, entre 1942 e 1944. Anne ganhou o diário de presente no seu aniversário de 13 anos, desde então começou a escrever. Tinha o sonho de ser uma grande escritora. Em um contexto histórico inesquecível não só para os judeus, principais prejudicados, como também para cada pessoa que, de alguma forma, ouviu falar sobre a segunda guerra mundial. Anne tão jovem viu sua vida dar uma reviravolta quando os nazistas invadiram Amsterdã em busca de judeus. O que mais surpreende é o fato de ter sido escrito por uma adolescente que viveu a quase um século atrás, e ainda assim parecer tão atual. É daqueles livros que a gente sai marcando frases/parágrafos “subsequentemente”.
“O papel tem mais paciência que as pessoas”
“O fato de escrever me levantou um pouco das ‘profundezas do desespero’”
“Talvez algum dia eu trate as pessoas com o mesmo desprezo com que me tratam. Ah, se pudesse!”
Após um membro do governo holandês anunciar que recolheria testemunhos do sofrimento do povo, Anne decide trabalhar em um livro baseado no seu diário, omitindo algumas coisas. Mas continuava a escrever em seu diário original, este chamado de versão a, o outro de versão b.
De uma forma comovente ela narra a tensão que ela e sua família viveram durante o período em que se mantiveram escondidos, temendo que a qualquer momento fossem descobertos. Relata a forma indiferente como era tratada pela mãe, deixava em evidencia a preferência pelo pai e, também, como era o convívio, por vezes conturbado, com as pessoas com quem dividiu o anexo secreto (assim ela chamava o local onde estavam escondidos). Abrigavam-se no anexo a família de Anne (ela, os pais e a irmã), a do Sr Van Daan (ele, a esposa e o filho Peter) e mais tarde Dussel.
“Acho estranho os adultos discutirem tão facilmente e com tanta frequência sobre coisas tão mesquinhas. Até agora eu achava que birra era uma coisa de criança e a gente superava quando crescia.”
“Chorar pode trazer alivio, desde que você não chore sozinha. Apesar de todas as minhas teorias e meus esforços, sinto falta –todo dia e toda hora- de um mãe que me compreendesse.”
"Você pode me dizer por que as pessoas se esforçam tanto para esconder seu eu verdadeiro? Ou por que sempre me comporto de modo muito diferente quando estou perto dos outros? Por que as pessoas confiam tão pouco nas outras? Sei que deve haver um motivo, mas algumas vezes acho horrível não poder confiar em ninguém, nem mesmo nas pessoas mais próximas."
Em agosto de 1944 eles são descobertos pela Gestapo, levados para campos de concentração. Anne morreu no campo de concentração Bergen-Belsen, em de fevereiro de 1945. O único a sobreviver foi Ottor Frank, que mais tarde publicou o diário de sua filha.
Eu ganhei esse livro da minha escola mas ainda não tive a oportunidade de ler! Depois de ler sua resenha, fiquei muito empolgada haha
ResponderExcluirVisite meu blog! http://hey-vicente.blogspot.com.br
Beijos
Você vai amar ;)
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