Soneto do amigo



Enfim, depois de tanto erro passado 
Tantas retaliações, tanto perigo 
Eis que ressurge noutro o velho amigo 
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado 
Com olhos que contêm o olhar antigo 
Sempre comigo um pouco atribulado 
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano 
Sabendo se mover e comover 
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica


Vinicius de Moraes

1 comentários:

  1. bom dia,
    deixando uma passatem biblica, sem motivo especifico.

    Salmos 10:17-18
    SENHOR, tu ouviste os desejos dos mansos; confortarás os seus corações; os teus ouvidos estarão abertos para eles;
    Para fazer justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que o homem da terra não prossiga mais em usar da violência.

    abraços,
    Jesus Cristo te Ama!

    ResponderExcluir

Deixe aqui seu comentário, ele é muito importante para nós!

 
CuraLeitura . 2017 | Layout feito por Adália Sá e modificado por Thaiane Barbosa