Autor da Semana: Fiódor Dostoiévski


Fiódor Dostoiévski, nascido na Rússia em 11 de novembro de 1821, é considerado um dos maiores romancistas da literatura russa. Teve vários transtornos na sua vida, devido a perda dos pais quando ainda era novo.

Em 1841 escreveu dois dramas históricos, Boris Godunov e Maria Stuart, porém não os concluiu. Em 1843 traduziu duas obras românticas, Eugênia Grandet de Balzac e Dom Carlos de Schiller. Em 1944, largou o emprego e escreveu seu primeiro romance, Pobre Gente, novela que descreve o ambiente medíocre onde vivia, publicado em 1846, no Almanaque Petersburguês. Em 1847 publica a segunda edição de Pobre Gente e em 1948 publica O Duplo, romance que não obteve sucesso. Sua obra antes elogiada, estranhamente começa a declinar. A mudança tão inesperada isola Dostoiévski do convívio geral. Surgem-lhe dúvidas a respeito de sua própria capacidade de escritor.

Após frequentar o grupo revolucionário Pietrachévski, em 1847, é exilado na Sibéria onde ficou por nove anos e, ao sair, teve que continuar cumprindo sua pena como soldado raso. Casou-se com Maria Issáievna e, em 1859 voltou a São Petersburgo. Escreveu dois livros que conta sua época de exílio: Memórias da Casa dos Mortos e Memórias do Subsolo.


Em 1867, publicou o romance Crime e Castigo, que narra a história do jovem Raskólnikov que comete um crime e passa a viver da culpa pelo ato cometido. A obra é uma grande reflexão existencial sobre como o ser humano se relaciona com as questões divinas. Os Irmãos Karamazov, sua última obra, considerada pelo psicanalista Sigmund Freud uma das maiores obras-primas da literatura ocidental. O romance é uma verdadeira teia de personagens e a obra é permeada do discurso indireto livre, com livres reflexões do próprio autor sobre os personagens.

Dostoiévski morreu em São Petersburgo, no dia 28 de janeiro de 1881.


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