Autora:
Martha Ricas
Editora:
Coerência
Páginas: 268
Ano: 2016
Livro recebido em
parceria com a autora Martha Ricas.
Olá, pessoal! A resenha de hoje é do livro Querubins – A Balança do Coração, da querida Martha Ricas.
Guerras, famílias rivais, amores proibidos...O solo italiano sempre foi marcado pela violência de seus moradores, seja por suas batalhas ou paixões.
A doce querubim Ashira é enviada à bela cidade de Florença, no coração da Itália, na Toscana renascentista O lugar exala arte, beleza e romance, contudo são nos segredos mais profundos dos corações de seus moradores que ela deve adentrar, sendo enviada para a casa de seus governantes implacáveis, os Médici.
Dentre os humanos que se colocam em seu caminho, estão Lucca Amato, um jovem pintor que acaba se encantando por ela, e a donzela Graziella di Médici, a herdeira temperamental para quem trabalha disfarçada como dama de companhia.
Uma traição coloca seus destinos em risco e uma guerra entre coração, razão e egos sacode as muralhas da cidade das artes.
Cenários estonteantes, intrigas familiares e batalhas sangrentas marcaram Florença e impactarão o leitor nesta nova inserção querubim.
Para quem não sabe, a série Querubins
trata de guerras entre Anjos e Demônios, invisíveis aos olhos humanos,
mas que acontecem em conjunto com alguma guerra aqui na Terra. Neste contexto,
temos três Querubins amigos – Chaya, Ashira e Salatiel – que são enviados em
missões em busca de atalaias.
Atalaias são humanos que podem contemplar o sobrenatural, ou seja, enxergar e
ajudar na guerra no plano espiritual. O primeiro livro é Querubins – A Sentença da Espada e conta
a história de Chaya, clique para conferir a resenha.
Neste volume, somos transportados à Florença, na Itália, na época da
Renascença. Ashira, a Canção
Cortante, recebe uma missão dos Céus e deve descer à Terra, para a cidade mais
colorida da Itália. Sua missão é encontrar o atalaia e “controlar” os nervos da
Família Médici, a fim de evitar que uma guerra assole a cidade.
Aqui conhecemos Lucca Amato,
um aprendiz de pintor, cujos olhos enxergam mais do que podemos ver; Rafael
Sanzio, um pintor famoso; a Família Médici, patrona de Florença; e, claro, a
Querubim Ashira.
Entre música e obras de arte, acompanhamos a missão de Ashira como
dama de companhia de Graziella di Médici,
trazendo a tona o que há de melhor na garota e preparando-a para a guerra que
se aproxima. Acompanhamos também a inserção de Lucca no mundo da arte e o papel
fundamental que ele terá na guerra no plano espiritual.
Graziella é uma moça mimada, mas que sofre com o peso do nome da
família e a pressão da mãe, Giulliana; com a ajuda de Ashira, tenta buscar
dentro de si a bondade, compaixão e misericórdia pelo próximo. Já Lucca é um
rapaz pobre, que vive numa vila isolada da cidade e cujo único sonho é ter uma
oportunidade com a pintura, sua paixão; apesar de ter pouco ou nada, tem um
grande coração e sempre ajuda o próximo sem pestanejar. Duas personalidades
distintas, mas que se completam.
Tantas lições puderam ser tiradas desse livro: amor, lealdade,
compaixão, bondade, misericórdia, gratidão, dar sem esperar nada em troca...
Estar sempre buscando o nosso melhor. Mas a maior de todas as lições foi que,
apesar de tudo, das circunstâncias, de todas as dificuldades, nunca devemos
deixar de ter fé. A fé é a nossa maior arma contra as batalhas que para nós são
difíceis ou impossíveis. Se tivermos fé, a ajuda sempre vem!
“Com a ajuda de Chaya, a Flama Vermelha, e Salatiel, o Querubim Dourado, bem como dos membros do esquadrão que guerrearam naquela noite da lua vermelha, declaramos a missão em Florença bem-sucedida e encerrada, por ora.
Ashira,A Canção Cortante2ª ordem Guerreira”p. 257
Sobre a edição: que perfeição! Uma diagramação lindíssima e um
material de excelente qualidade. As folhas são levemente amareladas e a fonte
com um tamanho e espaçamento ótimos para a leitura.
Fui levada do Inferno ao Céu nas páginas deste livro e o epílogo me
deixou boquiaberta, ainda mais ansiosa pelo próximo volume.
“– Todos os grandes clãs da Antiguidade reunidos! Agora vamos aos negócios, moças? – O garoto Haven esfregou as mãos. [...]
Dali por diante, lendas se tornaram relatos, mitos tomaram contornos realistas e destinos foram laçados. O livro misterioso de Evangeline ganharia mais alguns capítulos. No teto, a Pomba parecia sorrir, e o Anjo balançava seus dois pares de asas.”
p. 264
Espero vocês no próximo volume!
A batalha dos atalaias nunca termina.
Para onde viajaremos na próxima?
Beijos!
NOTA 5
Adorei a resenha! Muito obrigada! Feliz por ser se encantado pela Ashira <3
ResponderExcluirEu que agradeço por ter escrito um livro tão maravilhoso! <3
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