Estante Nacional: Evelyn Santana


Olá, pessoal! Estamos de volta com o Estante Nacional, um projeto idealizado pelo GBU – Grupo Blogueiras Unidas, que tem como objetivo divulgar um autor nacional todo mês. Já passaram pela nossa Estante o Lucinei M. Campos, a Malu Simões, a Suzana Chaves, a Nuccia de Cicco, a Judie Castilho, a Aline Cabral e a Juliana Daglio.

Este mês a autora convidada foi a Evelyn Santana e além dos blogs componentes do GBU (As 1001 Nuccias, Clube do Livro e Amigos, CuraLeitura e Entre Livros & Pergaminhos), alguns blogs parceiros da Evelyn também participarão. São eles: Biblioteca de OpiniõesCupcakeland, Lendo com a Brunney, Livros da Beta e Livros em Retalhos.

Conheça um pouco sobre a autora e suas obras.


Sobre Evelyn Santana


Evelyn Santana se apaixonou ainda bem cedo pela literatura, mas foi apenas quando conheceu o autor Sidney Sheldon que decidiu entrar para o mundo da escrita. Escreveu seu primeiro romance com 16 anos de idade, atualmente, já se aventurou no curso de Relações Internacionais, quando ingressou na faculdade. Brasiliense, divide a casa com os pais e sua irmã de quatro patas, Shitara. Autora do romance Doce Amargo, publicado em 2016 pela Editora Coerência, Evelyn integra as antologias Mais Amor, Por Favor com seu conto Para dizer que te amo, Arquivos do Mal, com o conto Espreitados pelo mal, e organiza a antologia Era uma Vez.






Sobre suas obras


Doce Amargo #1

Editora: Coerência
Páginas: 442
Ano: 2016

Quantas vezes um coração pode ser machucado antes de deixar de amar?

Melinda é uma garota que não conhece suas origens, tendo sido abandonada com poucos dias de vida em um orfanato, onde se apaixona por uma ilusão, um rosto em uma foto no jornal: Robert Blackwell, um promissor empresário que faz uma generosa doação para o orfanato onde ela morava.

Anos mais tarde, Linda consegue se erguer, estudar e garantir um bom emprego na empresa de Robert.

Um acidente faz com que se encontrem. A ganância dele os aproxima. E o amor sela tudo.



Doce Amargo #2


Editora: Essência Literária
Ano: 2017

Para Melinda Blackwell, descobrir que seu casamento era apenas uma farsa foi a coisa mais dolorosa que poderia ter lhe acontecido. Os beijos que ela tanto amava, os toques que a enlouqueciam… nada disso era real. Ela não teve escolha, a não ser pedir o divórcio. Agora precisava seguir em frente, dando tudo de si para que a dor que Robert lhe causou não a transformasse numa pessoa irreconhecível.

Enquanto Linda batalha para reconstruir sua vida, Robert se dá conta de quão errada a vida dele parece sem a esposa ao seu lado.

Sozinho na mansão Blackwell, sem nunca ter alguém com quem dividir um momento importante, ele é frequentemente transportado para os dias leves e felizes que Linda costumava lhe oferecer.



Antologias

Arquivos do Mal

Pelas ruas escuras de uma cidade que nunca dorme, algo caminha invisível. Nos locais históricos que compõem uma metrópole, algo se esconde inquieto. Por trás das janelas sem luz de construções conhecidas, algo – ou alguém – observa. Entre contos e casos, os espíritos e demônios transitam pelas avenidas de São Paulo, junto dos passantes, misturando-se aos viventes. Suas histórias, terríveis, perduram e viajam no sopro da noite e forçam a cidade a nunca se esquecer de quem foram, ou talvez de quem ainda são: apenas almas perdidas, torturadas pelo inferno, tendo o mapa turístico de uma selva de pedra como único registro de onde, um dia, costumavam passar. Quando o terror e a loucura se misturam com a realidade, somente os arquivos das tenebrosas histórias poderão revelar ao mundo os fatos como ocorreram, e não como foram imaginados. Uma investigação que busca respostas, mas que no fim chegará a apenas uma assombrosa conclusão: seja em um velho teatro, em um antigo cemitério ou em uma praça que um dia fora palco de execuções, o mal existe, e está à espreita de qualquer um que ouse desafiá-lo.

Era uma Vez

Era uma vez… um livro sobre princesas…
Tudo começou com os contos de fadas, com o modelo de princesas a ser seguido. Sempre bem-educadas, com pele alva, um castelo e um príncipe em um cavalo branco. Mas e se a história real, aquela que as pessoas escondem, não for bem assim?
Embrenhadas em florestas, envoltas por livros espessos de encantamentos, vivendo entre nós e também em mundos paralelos, nossas princesas trazem segredos que prometem revolucionar os contos de fadas em que eram submetidas.
Bem-vindo à verdadeira realeza.








Insanidade

A antologia INSANIDADE organizada pela Dark Queen Soraya Abuchaim e com prefácio de Cesar Bravo reúne inumeros contos assombrosos cheios de medo e sangue.
As portas estão abertas, tem coragem de entrar em Santa Dimpna?
Década de 1950. Em uma cidade esquecida no interior do Acre, norte do Brasil, há um sanatório centenário que trata pacientes portadores das mais diversas doenças mentais.
Em meio à construção de pedras cinzentas e geladas, sob o sol inclemente de um verão quente e eterno, escondem-se segredos capazes de assombrar as noites mais tranquilas.
Quartos transformados em celas, salas escondidas, laboratórios secretos, experimentos em humanos.
O que acontece atrás daquelas paredes? Quem são os “doentes”? Quais suas histórias?
Médicos impiedosos, enfermeiras maléficas, gritos que cortam a noite escura. Bem vindo ao sanatório Santa Dimpna.



Mais Amor, Por Favor

Ah, como é teimoso esse tal de ser humano, que insiste em falar de amor! Passam-se os séculos e ali está ele debruçado sobre folhas de papel, tentando dar forma ao que se faz tão abstrato na alma, em uma sede incontrolável de colocar em palavras o que sequer se permite ser explicado. O amor pode apenas ser sentido, jamais entendido. Entra em nossas vidas sem permissão, nas formas e momentos que menos esperamos, e talvez seja este o motivo para tamanha obsessão do homem em tentar decifrá-lo: esse poderoso sentimento, nomeado em quatro inocentes letras, é uma das poucas coisas sobre as quais não temos absolutamente nenhum controle. Impossível decidir quando ele chega e quando deve ir embora, quando irá nos ferir ou nos enlouquecer... e, tal qual uma onda furiosa que se forma no mar, não há como tentar conter os efeitos avassaladores que provocará em nós. Ah, como é teimoso esse tal de ser humano, que não admite haver qualquer coisa no mundo que ele não domine! E aqui estamos nós, um bando de teimosos reunidos para, uma vez mais, escrever sobre o amor. E aqui está você, vasculhando essas páginas em busca de alguma palavra que o ajude a desvendar tal sentimento. Sinto informar, caro leitor, mas não é o que encontrará neste livro. Ele não possui qualquer resposta ou conclusão; em vez disso, carrega em cada página o desabafo de um coração rendido, que se confessa incapaz de dominar o amor e, desse modo, une-se aos grandes poetas e filósofos da humanidade na ininterrupta prática de tentar expressá-lo. Porque o amor, de tão intenso, não basta ser sentido; ele precisa ser contado.


Os Animais Também Vão Para o Céu


Dizem que anjos têm asas. Mas e se, na verdade, eles tiverem focinhos?
O que todos os contos deste livro têm em comum é o respeito por outras espécies e a humildade, saliente em que linha, de se reconhecer que temos menos a ensinar e muito mais a aprender do que pensamos. Os professores? Os corações puros, doces e sábios que vêm a esse mundo para falar a quem consegue ouvir com a alma. São histórias comuns que se tornam extraordinárias quando notamos a presença dos animais em todas as páginas. Sorte a nossa tê-los também em nossas vidas e, por que não, também além dela. Afinal, os animais também vão para o céu. Ou será que é de lá que eles vêm?







Para comprar os livros entre em contato com a autora.



Entrevista:

1. De onde veio a inspiração para escrever Doce Amargo?
Essa é uma das perguntas mais difíceis de responder. Não consigo determinar ao certo de onde vem uma ideia, mas posso dizer sem medo de errar que DA é uma junção do estilo que eu gostava de ler na época em que comecei a escrevê-lo (em 2012). Então é um reflexo das minhas leituras, das coisas às quais eu andava assistindo e, claro, da imaginação que não para nunca.

2. Tem algum motivo especial para o passado da Linda e para o fato dela ser latinoamericana?
Na minha cabeça, faz todo o sentido do mundo. Hahaha
Eu queria uma personagem frágil, insegura e com problemas familiares - meio que para fazer um contraponto com Robert -, mas que, ao mesmo tempo, fosse forte sem ao menos ser dar conta. Acho que esse é um bom resumo de quem a Linda é.
Quanto a ser latina, tem o fato de nos livros as mocinhas sempre serem loiras e de olhos azuis, então eu meio que quis colocar na protagonista uma imagem que fosse bem banal para os leitores brasileiros, e foi assim que nasceu a nacionalidade dela.

3. O que te levou a ambientar o livro nos Estados Unidos?
Como eu disse anteriormente, DA é um reflexo das minhas leituras, e quando comecei a escrever eu não lia muitos livros nacionais. Na minha cabeça, ainda havia o estigma de que não havia cenários contemporâneos dentro da literatura brasileira, e foi graças a Doce Amargo que eu entrei para o meio literário e percebi que, na verdade, as coisas não eram bem assim.

4. Quais as principais dificuldades que você encontrou e encontra em sua carreira literária?
Publicação e divulgação. Infelizmente, as editoras que dizem estar atrás de novos talentos não costumam arcar com publicações tradicionais, então, é muito difícil, para um autor estreante, conseguir ser inserido no mercado sem precisar arcar com os custos de publicação.
No que diz respeito à divulgação, é complicado fazer com que nosso trabalho chegue aos leitores em potencial, porque as mídias sociais nos limitam bastante e são nossa principal ferramenta de trabalho.

5. Você sempre teve o apoio da família e amigos ou teve alguém que não “botou muita fé” no seu sonho?
Sempre tem alguém para nos colocar para baixo, né? E, sendo honesta, não culpo quem desacredita na carreira de escritor, porque é um meio muito complicado, dispendioso e tem muita gente boa tentando seu lugar ao sol.
Ainda assim, tem também as pessoas que sempre acreditam e não nos deixam desistir, além do mais, cada leitor conquistado vem junto a uma injeção de ânimo para que possamos continuar.

6. Por fim, deixe um recado para nossos leitores.
Eu quero agradecer imensamente por esse espaço cedido, a fim de que eu pudesse falar um pouquinho sobre o meu trabalho. Já disse, mas não custa repetir: o mercado nacional não é fácil, porém, o que nos faz continuar seguindo em frente é o apoio dos nossos leitores. Obrigada por lerem, apoiarem e incentivarem a literatura nacional.
Sem vocês para lerem nossos livros, não haveria razões para escrevê-los.


Por hoje é isso, pessoal! Espero que tenham gostado e não deixem de ler a duologia Doce Amargo!
Agradecemos a Evelyn Santana por ter aceitado participar desta edição do Estante Nacional e se você conhece algum(a) autor(a) bacana que gostaria de ver por aqui é só indicar para a gente.

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