Autor da semana: Júlio Verne

Júlio (Jules) Verne nasceu em 8 de fevereiro de 1828 em Nantes, na França. Era o mais velho dos 4 filhos de Pierre Verne, advogado, com Allote de la Fuÿe. Iniciou os estudos com a viúva de um capitão e em seguida seguiu para o pequeno seminário de Saint-Donatien. Em 1839, com 11 anos, embarcou para a Índia como aprendiz de marinheiro. Entretanto, foi interceptado pelo pai no porto seguinte.
Em 1844, aos 16 anos, ingressou no Liceu de Nantes, onde estudou Retórica e Filosofia. Após se formar e com a herança que o pai lhe destinou, começou a estudar Direito. Suas primeiras obras - sonetos e uma tragédia em versos - são frutos de uma paixão não correspondida por uma prima, Carolina, que se casou com outro, para desespero de Júlio.
Em 1848, foi para Paris terminar os estudos e dividia residência com um rapaz de Nantes, Édouard Bonamy, com quem representou algumas peças. A dramaturgia se tornou uma das paixões de Verne. Motivado por Alexandre Dumas, Júlio começou a escrever para o teatro e, em 1850, estreiou As palhas rompidas, uma comédia em versos apresentada no Teatro Histórico, fundado por Dumas. Nessa mesma época apresentou sua tese final de Doreito, mas a opção pela literatura já estava feita.
Em 1852 publicou Os primeiros navios da marinha mexicana e Uma viagem de balão, duas narrativas que já deixavam à mostra a qualidade do autor. Em abril de 1852, lançou sua primeira novela longa: Marton Paz, narrativa histórica em que a rivalidade étnica entre os espanhóis, os índios e os mestiços do Peru mistura-se com uma intriga sentimental.
Em 1854, publicou a primeira versão de Mestre Zacarias, e, no ano seguinte, Uma hibernação nos gelos, sem parar, no entanto, de escrever para o teatro. Em 1856, conheceu Honorina-Anne-Hebé Morel, viúva de vinte e seis anos e mãe de duas meninas, com a qual se casou em 1857. Em 1861, nasceu o único filho do autor: Michel Jules Verne.
Em 1862, lançou Cinco semanas num balão e assinou um contrato que o comprometeu pelos vinte anos seguintes. Sua verdadeira carreira teve início: o romance fez enorme sucesso, primeiro na França e depois em todo o mundo. Júlio Verne passou a colaborar regularmente com a Revista de Educação e de Recreação, onde são publicadas, a partir do número um, As aventuras do capitão Hatteras, que mais tarde foram reunidas em um livro. No mesmo ano foi publicado Viagem ao centro da Terra, seguido, em 1865, por Da Terra à Lua e, em seguida, Ao redor da Lua.
O sucesso de Júlio Verne é, sem sombra se dúvidas, produto do bom humor, da alegria e da imaginação de sobra do autor. O mundo dos livros de Verne é extraordinário, fraterno, cheio de imaginação. Tal mundo é explorado com incansável rigor na série das Viagens extraordinárias, onde se destacam alguns títulos conhecidos, como: Os filhos do capitão Grant (1867), Vinte mil léguas submarinas (1869) e A volta ao mundo em oitenta dias (1873).
Em 1866, conprou seu primeiro barco, batizado com o nome do seu filho: Saint-Michel. Em abril de 1867, partiu para os Estados Unidos com o irmão, Paul, a bordo do Great-Eastern. Na volta, ele mergulhou em Vinte mil léguas submarinas, em grande parte escrito a bordo do Saint-Michel, que ele chamava de "gabinete de trabalho flutuante". Em 1874, comprou um verdadeiro iate: o Saint-Michel II, e nele tem origem A volta ao mundo em oitenta dias.
Júlio Verne trabalhou até não mais poder segurar uma pena. A partir de 1902 sua visão foi ficando comprometida pela catarata. Morreu em 24 de março de 1905, na casa de Amiens, onde nunca parou de escrever. Júlio Verne é autor de mais de 50 obras. As mais conhecidas são:

 Viagem ao centro da Terra
 Vinte mil léguas submarinas
A volta ao mundo em oitenta dias

3 comentários:

  1. Citei seu blog numa tag confira http://obananablog.blogspot.com.br/2015/01/e-ai-pessoal-hoje-o-blog-ira-responder.html?m=1

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  2. Olá, tudo bem?
    Ainda não li nenhuma obra do autor,mas tenho muita vontade de ler estes 3 livros que você destaca como os "mais conhecidos". Gostei muito dessa ideia de falar sobre a vida de um autor semanalmente, parabéns!!!
    http://www.magisbook.blogspot.com.br/

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  3. Obrigada! São obras que realmente valem a pena ler. Não só por serem "clássicos", mas por serem divertidas. Verne era bastante fantasioso e levava isso pra os livros dele.
    Fique atenta que semana que vem teremos outro autor.

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